O recado do povo é claro: 54% não quer perdão para Bolsonaro
Mais uma vez, a voz do povo foi ouvida através de uma pesquisa, e o recado foi direto: a maioria dos brasileiros não aceita a ideia de anistiar, ou seja, de perdoar politicamente o ex-presidente Jair Bolsonaro. O levantamento do Datafolha mostra que 54% da população é contra dar a ele um "passe livre" para voltar a se candidatar, enquanto 39% são a favor. Mas o que esses números realmente significam para a nossa vida, para o nosso dia a dia?
POLÍTICA
9/14/20251 min read


Vamos traduzir isso para o bom e velho português. "Anistia", nesse caso, é como dizer que as regras que valem para nós, o povo comum, não deveriam valer para um político poderoso. Imagine você: se deixar de pagar uma conta ou cometer um erro, a lei chega para você sem dó. Agora, a discussão é se um ex-presidente, julgado e condenado pela Justiça Eleitoral por seus atos e tornado inelegível, deveria simplesmente receber um perdão e ter a ficha limpa.
O que a maioria do povo está dizendo com esse "NÃO" de 54% é algo muito poderoso: o tempo do "dois pesos, duas medidas" precisa acabar. A pesquisa mostra um Brasil que clama por igualdade, onde a balança da Justiça não deve pesar mais para um lado só porque a pessoa tem poder, sobrenome ou um cargo importante. É um recado contra a impunidade que por tanto tempo marcou nossa história.
É claro que existe uma parte importante da população (os 39%) que ainda apoia o ex-presidente e acredita que ele merece esse perdão. Isso mostra que nosso país continua dividido. Mas o sentimento majoritário aponta para uma direção diferente: a de que ninguém, absolutamente ninguém, pode estar acima da lei.
No fim das contas, essa discussão não é apenas sobre um político específico. É sobre o país que queremos ser. Queremos um Brasil onde as regras do jogo são claras e valem para todos, do trabalhador que pega o ônibus às 6 da manhã ao mais alto governante em Brasília? Ou queremos um país onde a elite política sempre encontra uma maneira de escapar das consequências de seus próprios atos?
A voz das ruas, captada pela pesquisa, parece dar a resposta. O povo quer justiça. E justiça, para ser de verdade, tem que ser igual para todos.