Indicado por Bolsonaro, Ministro “terrivelmente evangélico” impede prisão de advogado em fraude bilionária contra aposentados

Descrição do post.Enquanto milhões de aposentados sofrem para conseguir seus direitos, a Justiça dos ricos mostra a sua cara. André Mendonça, o ministro que Bolsonaro colocou no STF, negou o pedido de prisão da Polícia Federal contra um advogado suspeito de participar de um esquema gigantesco de fraude no INSS. Para o povo, a dureza da lei; para os amigos do poder, a proteção.

POLÍTICA

9/14/20252 min read

Para o trabalhador brasileiro, o INSS é a promessa de um pingo de dignidade depois de uma vida inteira de suor. É o dinheiro da aposentadoria, da pensão para a viúva, do auxílio para quem adoece. Mas para um grupo de poderosos, parece que o INSS é apenas uma fonte de lucro fácil, e eles contam com uma ajuda de peso para se protegerem: a do Supremo Tribunal Federal (STF).

A Polícia Federal, em uma investigação que expôs um rombo bilionário nos cofres da previdência, pediu a prisão de um advogado envolvido até o pescoço em um esquema de desvios. A fraude, segundo as investigações, roubava diretamente do benefício de aposentados e pensionistas, gente que muitas vezes conta os centavos para comprar o remédio no fim do mês.

O pedido de prisão era claro: era preciso parar a sangria e garantir que os responsáveis pagassem pelo crime. Mas o processo encontrou uma barreira no STF, mais especificamente na caneta do ministro André Mendonça.

Mendonça, que ficou famoso por ser o ministro “terrivelmente evangélico” prometido e indicado por Jair Bolsonaro, decidiu que não era o caso de prender o advogado. Com uma decisão rápida, ele barrou a ação da polícia e garantiu a liberdade do suspeito.

A pergunta que fica para o povo é simples: de que lado está a Justiça? Enquanto o cidadão comum enfrenta filas, burocracia e tem seu benefício negado por qualquer coisinha, os engravatados que desviam bilhões recebem a proteção de um ministro colocado no poder justamente por um governo que sempre tratou os direitos dos trabalhadores como um favor, e não como um direito.

A decisão de Mendonça não é só um ato jurídico. É um recado direto para o povo brasileiro: a balança da justiça no Brasil pesa de forma diferente. Para o trabalhador, o rigor da lei. Para os suspeitos de colarinho branco, a mão amiga de quem deveria proteger a Constituição, mas parece mais preocupado em proteger os seus. Fica claro, mais uma vez, que para a direita que governa e aparelha o Estado, o sofrimento do povo é apenas um detalhe no caminho dos seus interesses.